Podes começar o ano com o pé direito, aquele que primeiro tiras da cama; podes começar o ano com uma nova roupa, um champanhe novo aberto, estrear uma gravata. Podes dizer que o ano que passou foi bom, mas que esperas que este seja melhor. Podes desejar tudo, com todas as superstições, mas o que pode mudar está sempre ao teu alcance, se olhares para dentro de ti.
2012, foi um ano atribulado na minha vida, é verdade. Tive grandes momentos, mas também estive no fundo. Sim, no fundo, onde nunca antes se calhar estive. Mas comecei a aprender um pouco, a perceber que temos de ser fortes mentalmente e saber corrigir os erros, tal como as os erros que cometeram connosco.
Por isso o primeiro acto de 2013 é perdoar.
Sim, eu sei, parece um bocado citado da biblia, original de algum padre ou bispo, mas afinal sempre ouvi dizer que o primeiro a perdoar é o mais forte. Demasiado cliché...
No entanto, eu perdoei o mais rápido que consegui, tudo o que me fizeram ou aconteceu de mal em 2012, assim como tranquilizei-me comigo próprio sobre os erros que cometi.
E agora 2013...
O ano começou como todos os anos começam, na companhia dos amigos e depois os almoços e jantares de familia, um alcoolzito a mais, mas sempre dentro do normal. No entanto o plano para "Dois Mil e Treze" é mesmo este: concretizar.
Como ser humanos temos medo, mas também temos projectos, sonhos, coisas que queremos ver construídas. Às vezes dás por ti a pensar: e se...? E depois dás conta que houve demasiados "se's" na tua vida e isso muitas vezes pode ter-te cortado oportunidades.
Lembraste daquele projecto que tinhas para apresentar a um professor ou aquela ideia um tanto descabida sobre determinado assunto que tiveste medo em revelar porque te iam achar doido? Ou daquela rapariga que tu gostas de falar mas não sabes o que ela pensa de ti e sentes-te inseguro? E se arriscasses?
Pois todos temos medo. Medo daquela palavra redonda escrita a maiúsculas: o NÃO.
Somos inseguros, muito racionais, e às vezes também irracionais. E neste ano temos de deixar de ter medo da crise, medo de tomar decisões! Temos de ter o mundo na mão, porque podemos tê-lo. Pelo menos o nosso!
E só assim seremos felizes, porque mesmo que o NÃO seja bem redondo, vai acabar por existir um SIM muito maior. Arrisca e Concretiza.
Vive tentando realizar muitas das coisas com que sempre sonhaste e não te sobrará tempo para te sentires mal.
Richard Bach
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