É fascinante como eu assisto ao longo de anos a campanhas eleitorais, mas nunca a uma como esta. Está a ser de facto uma emoção, uma coisa expectacular e que me deixa a beira de um ataque de lágrimas. Por ser demasiado má claro. É que nunca vi ninguem como estes candidatos. São tão bons políticos que conseguem mesmo disfarçar os problemas do país e atirar culpas disto e daquilo para cima dos outros candidatos. Eu até tinha uma ideia, mas se calhar, e não querendo arriscar muito nem estar a dar dicas de um cidadão pacóvio e que nem terminou o décimo segundo ano (talvez nas novas oportunidades), era bom talvez... explicarem-se!
Acho que daria um jeitaço a qualquer tipo que habite neste país que é o nosso, perceber o que há de tão fascinante para votar em cada candidato. Parece burrice claro, mas era só uma ideia. Acho que os portugueses gostariam de ver uma campanha onde, para variar, os politicos fizem-se coisas inéditas: explicassem os seus pontos de vista.
Mas claro, o achincalhamento pessoal dos outros está sempre mais ao alcance de qualquer discurso ou debate realmente sério, que fale dos problemas do país. Tenho 17 anos e custumo dar opiniões e explicar pontos de vista. Se calhar ou sou mal-educado ou então estendo-me de mais. Na opinião de Cavaco Silva, acho que seria a segunda.
Se por um lado há uma campanha Silenciosa como sempre, do outro lado está a alegria estampada no rosto de qualquer militante (não porque haja de facto alegria, mas porque há lá um tal de Manuel Alegre) e nisto resulta um culminar de criticas a acções compradas e vendidas de bancos que já faliram e que tem sido injectados com dinheiro do estado. Quem diz do estado, diz meu mas talvez eu ainda não tenha reparado nisso, visto que sou um cidadão que explico ideias. Trata-se claramente de um indivíduo provocador.
Mas não é só no continente que as coisas acontecem. Na Madeira penso que também vai haver eleições. Pelo menos há lá um senhor de sotaque giro que fala da Madeira como fosse o seu país, além de basicamente na sua campanha apontar o dedo ao seu principal opositor: Alberto João Jardim. Curioso como eu ainda não vi a campanha de Jardim. Estou de facto ansioso por ver Jardim em acção. É que normalmente ele faz umas quantas inaugurações antes, e dava-me jeito que já existisse El Corte Inglês no Funchal.
Aqui fica o meu apoio!
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