Receio.
Jogamos um jogo perigoso, onde o medo por vezes fala mais alto e impede-nos tantas vezes de ir mais além e de conseguir o que queremos. Jogamos um jogo onde o medo é mais forte muitas vezes e somos cobardes o suficiente para não o enfrentar, ou então simplesmente somos inteligentes. O medo pode ser bom.
Nem sempre foi fácil contar a história da minha vida, não que tenha uma vida demasiado complicada, não que os meus país não me dessem tudo o que é preciso para viver e sobretudo para ser um homem justo e o mais perfeito possível. Acredita, eu tento ser perfeito e decidir bem, mas nem sempre somos assim tão bons. É a natureza humana, infelizmente.
E tantas vezes temos medo de magoar uma pessoa porque fomos magoados no passado, tantas vezes que nos importamos com alguém que não foi capaz de retribuir o que éramos para ela. E isso faz com que tenhamos medo de assumir o que sentimos, medo de ir mais longe com alguém, ou na própria vida, nos projectos.
Tempo.
Pode ser um factor decisivo, mas sobretudo que funcione para solidificar algo ou para levar algo. A solidez nem sempre é boa, mas pelo menos traz-nos segurança. E eu preciso de afirmação, de jogo, de perceber a psicologia do próprio jogo que estou a jogar, como um verdadeiro profissional que mexe cada peça de xadrez pensando na maneira, como 7 jogadas depois vai efectuar um xeque-mate. É a lei da vida, mas também é amor, amizade, intenção, preocupação.
Certeza!
Sim, o tempo passou, e descobri da maneira mais estúpida, mas não menos verdadeira que podia voltar a querer alguém bem, alguém diferente do que conheci, que me ensine um caminho e que se preocupe.
Estou seguro disto, eu preciso de soltar-me sem medos, antes que seja tarde.
Eu preciso de sentir mais perto que conquistei, sentir que sou finalmente melhor, sentir que tenho o que mais quero na vida.
E acredita, não é nada material.
Demasiado emocional? Demasiado sentimental?
Não! Só diferente.
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