A gente nasce. A gente cresce. A gente brinca.
Joga a bola na rua. Rie-se da piada. Vê os desenhos animados e ri muito. A gente dorme e adormece vezes sem conta no sofá da sala. E toca viola no canto do quarto, sozinho pensando na vida. A gente não sabe o que espera. A gente ouve aquela musica que nos pões a chorar.
A gente separa-se dos país, a gente enfrenta a morte de alguem, a gente enfrenta a traição, a intriga e a mentira. Aí a gente Cresce e fica mais maduro.
A gente sabe que a vida é dura. Mas a gente luta e luta e luta. A gente vence sempre, porque vencer é o acto heroico de lutar cada dia. A gente quer e alcança. A gente leva horas a decorar aquela matéria complicada, a entender aquela conta dificil, a traçar aquele desenho que à muito se encontra na cabeça e a escrever aquele texto que faz todo o sentido na nossa vida.
A gente procura encontrar a felicidade. A gente conhece alguem novo. A gente conhece-se, fala-se, abraça-se. A gente olha-se nos olhos. A gente gosta-se.
A gente vive o dia e tenta encontrar uma saida para a sua vida. A gente consegue o trabalho que quer, o trabalho que não quer, mas que ainda assim tentamos ser felizes. A gente toma então a decisão de viver o resto da vida com aquela pessoa que apareceu na nossa vida. A gente procura, a gente encontra.
Se a gente gosta, a gente cuida. A gente quer e procura resolver os problemas, atenuar as discussões e agradecer nos momentos mais complicados. A gente acarinha quem nos acarinha. A gente ama. Simples.
E a gente pensa que vai envelhecer ao lado da pessoa que a gente cuidou, que a gente cuida e que a gente cuidará, e nada fará mais sentido se isso não acontecer. A gente ama e não reclama. A gente quer, a gente pode, a gente sabe, a gente gosta, a gente ama, a gente é a gente, e a gente somos todos.
A gente ama nossa mãe, nosso irmão, nossa namorada, nosso primo, nosso amigo, nossa amiga, nosso cunhado, nossa sobrinha, nossa tia... a gente ama qualquer pessoa que nos chegue perto.
A gente cresceu e aprendeu a dizer Nós. A gente aprendeu a Amar.
segunda-feira, fevereiro 28, 2011
domingo, fevereiro 27, 2011
Infinitivo
Sou,
Eu sou,
Resultado,
Soma do quadrado
Raiz de quem não sabe
Dividir os multiplos de cada lado.
E
Ouço, não quero
De quem comunga, ser a sensação
O calculo algébrico da resultante das forças
De quem do mesmo sangue retira o resto da equação
Passo,
Corro apressado,
De quem joga tudo
Em cada jogada do baralho,
Em cada passo do meu retalho,
Simples
A emoção,
De quem procura no coração,
De outro, de outra, de tomar a direcção
De sarar a ferida curada, de queimar a pele furada
De,
Quem bebe da vida,
De tragos muito pequenos,
De gestos superiores mas tão terrenos,
E ouvir falar é mais do que ouvir dizer
Ouvir, é o dom.
A palavra é a força.
Amor infinitivo.
Eu sou,
Resultado,
Soma do quadrado
Raiz de quem não sabe
Dividir os multiplos de cada lado.
E
Ouço, não quero
De quem comunga, ser a sensação
O calculo algébrico da resultante das forças
De quem do mesmo sangue retira o resto da equação
Passo,
Corro apressado,
De quem joga tudo
Em cada jogada do baralho,
Em cada passo do meu retalho,
Simples
A emoção,
De quem procura no coração,
De outro, de outra, de tomar a direcção
De sarar a ferida curada, de queimar a pele furada
De,
Quem bebe da vida,
De tragos muito pequenos,
De gestos superiores mas tão terrenos,
E ouvir falar é mais do que ouvir dizer
Ouvir, é o dom.
A palavra é a força.
Amor infinitivo.
terça-feira, fevereiro 22, 2011
Latência
Passam segundos, minutos, horas, tantos dias já somados, tantos anos já passados.
O meu nome é nada, o meu tempo é vazio, porque já não conto os dias que somo. Sou eu e apenas eu. Vá, eu e a minha barba, as minhas rugas, as minhas olheiras, os meus cansaços, as pernas que já não podem, os braços que já estão cansados e este sofá. Oh velho e glorioso sofá! Quantas memórias não desfolhei aqui da guerra, dos sons aterradores que ouvi, dos aviões que me fustigavam os ouvidos... São os meus traumas e os velhos arrepios.
Divago no vazio dos dias e na televisão procuro a companhia que ja não tenho, a que já partiu e nunca mais me aconchegou o leito, nem me aqueceu a água para os pés, nem sequer a voz, suave e limpa, soou pela minha casa. Partiu.
Já não faz grande sentido existir, pois não?
A vida passa, e os sonhos, pouco a pouco, vão se desvanescendo. Há quem lhe chame desilusão com a vida, eu chamo-lhe crescer e ganhar maturidade. A palavra velho deveria ser um posto e não um estorvo na nossa sociedade.
O meu sonho sempre foi ter filhos. Tive-os é verdade. Mas para quê os ter agora, se não estão perto de mim? Se não os ouço, nem à mãe deles? São livres, e voaram do seu ninho como pássaros crescidos. A minha mulher tinha razão: para mim nunca sairam da moldura, nunca sairam de casa, do ninho onde eu com carinho os aconchegava, sorria.
Passeávamos tantas e tantas vezes aos domingos e dias santos de guarda. Umas vezes iamos até à praia, quando estava bom tempo, outras tantas visitávamos os pais da minha mulher à terra perdida no tempo. E agora, na cidade que cresce a todo o ritmo, estou eu, perdido no tempo. Perdido de quem já não conhece o bom da vida, perdido de quem não sabe o que são carinhos, afectos e beijos. Perdido.
O meu sonho é ainda um: morrer rodeado do Pedro, da Rita e do Tomás. Os meus queridos filhos. Quero sair deste mundo com a ultima memória deles. Mas a verdade é que não sei.
O que sei é que a morte virá. Tão cedo ou tão tarde. Não sei. Virá apenas, e disso não resta duvidas.
"A morte não me assusta, o que assusta é a forma de morrer" Boss Ac.
O meu nome é nada, o meu tempo é vazio, porque já não conto os dias que somo. Sou eu e apenas eu. Vá, eu e a minha barba, as minhas rugas, as minhas olheiras, os meus cansaços, as pernas que já não podem, os braços que já estão cansados e este sofá. Oh velho e glorioso sofá! Quantas memórias não desfolhei aqui da guerra, dos sons aterradores que ouvi, dos aviões que me fustigavam os ouvidos... São os meus traumas e os velhos arrepios.
Divago no vazio dos dias e na televisão procuro a companhia que ja não tenho, a que já partiu e nunca mais me aconchegou o leito, nem me aqueceu a água para os pés, nem sequer a voz, suave e limpa, soou pela minha casa. Partiu.
Já não faz grande sentido existir, pois não?
A vida passa, e os sonhos, pouco a pouco, vão se desvanescendo. Há quem lhe chame desilusão com a vida, eu chamo-lhe crescer e ganhar maturidade. A palavra velho deveria ser um posto e não um estorvo na nossa sociedade.
O meu sonho sempre foi ter filhos. Tive-os é verdade. Mas para quê os ter agora, se não estão perto de mim? Se não os ouço, nem à mãe deles? São livres, e voaram do seu ninho como pássaros crescidos. A minha mulher tinha razão: para mim nunca sairam da moldura, nunca sairam de casa, do ninho onde eu com carinho os aconchegava, sorria.
Passeávamos tantas e tantas vezes aos domingos e dias santos de guarda. Umas vezes iamos até à praia, quando estava bom tempo, outras tantas visitávamos os pais da minha mulher à terra perdida no tempo. E agora, na cidade que cresce a todo o ritmo, estou eu, perdido no tempo. Perdido de quem já não conhece o bom da vida, perdido de quem não sabe o que são carinhos, afectos e beijos. Perdido.
O meu sonho é ainda um: morrer rodeado do Pedro, da Rita e do Tomás. Os meus queridos filhos. Quero sair deste mundo com a ultima memória deles. Mas a verdade é que não sei.
O que sei é que a morte virá. Tão cedo ou tão tarde. Não sei. Virá apenas, e disso não resta duvidas.
"A morte não me assusta, o que assusta é a forma de morrer" Boss Ac.
sexta-feira, fevereiro 18, 2011
Principessa.
Bonjorno Principessa. É o filme que marca uma época e que para mim, é um filme de eleição e considerado dos melhores de sempre. É comico-trágico, uma metragem em que Roberto Benigni (realizador e actor) protagoniza o papel de Guido Orefice, judeu, que procura conquistar a sua principessa, Dora, protagonizada por Nicoletta Braschi, uma professora primária.
A personagem de Guido Orefice, pai amoroso e muito inteligente, é servente de mesa junto com o seu tio, e coloca charadas a um cliente, o dr. Lessing, que mais tarde voltam a ter um encontro no minimo estranho e inesperado.
Para quem não está enquadrado, este filme expande-se ao longo da 2ª Grande Guerra Mundial, época de perseguição cega aos judeus nas ditaduras de Benito Mussolini e Adolf Hitler que consideram a raça Italiana e Ariana como puras e superiores a qualquer raça.
Guido Orefice consegue fazer Dora desistir do casamento com o Perfeito da Camara Municipal da cidade, o que resulta numa união entre os dois que mostra um amor diferente, sempre cuidado e muito partilhado entre os dois. Dessa união vai nascer o pequeno Giosuè, ou em português Josué ou José.
Pai, filho e o tio de Guido são levados para um campo de concentração e aqui começa uma das maiores e melhores cenas de cinema e da coragem de um homem. Mas nesta viagem Dora também embarca provando novamente o amor que tem por Guido.
Então para Josué, inicia-se aqui um grande jogo segundo o pai. É preciso fazer mil pontos e todas as torturas sofridas pelos judeus são escondidas pelo pai, como jogos. Por exemplo, quando o general alemão vai explicar as regras do campo, Guido oferece-se para a tradução para dizer que aquilo é um jogo, que não devem pedir comida, para que o filho não se aperceba do horror que aquilo envolve.
É o desenrolar da acção conseguimos perceber que Guido consegue sempre ocultar a verdadeira razão.
Guido encontra o seu cliente de vários anos que é doctor no campo de concentração. O doutor parece disposto a ajudar Guido, mas depois tudo se torna apenas num meio para conseguir desvendar uma charada. Guido desespera e vê como naquele caso, um problema tão grave como o dele é submetido para segundo plano.
O fim trágico com a morte de Guido no último dia que o campo é controlado por fascistas, é um abalo para os espectadores do filme, mas que nos deixa com o sorriso o facto de Josué conseguir o primeiro prémio: um tanque de guerra real que aparece vindo do Exército dos EUA.
Uma história que mostra como a vida é mesmo bela, e a grande inteligência de Guido ao conseguir ocultar aquele verdadeiro horror, e como consegue tornar a vida perfeita para a mulher e para o filho. Um filme que aconselho a ver, um livro que aconselho a ler.
A força de um home resiste a qualquer guerra.
Arrivedeci, Principessa*
A personagem de Guido Orefice, pai amoroso e muito inteligente, é servente de mesa junto com o seu tio, e coloca charadas a um cliente, o dr. Lessing, que mais tarde voltam a ter um encontro no minimo estranho e inesperado.
Para quem não está enquadrado, este filme expande-se ao longo da 2ª Grande Guerra Mundial, época de perseguição cega aos judeus nas ditaduras de Benito Mussolini e Adolf Hitler que consideram a raça Italiana e Ariana como puras e superiores a qualquer raça.
Guido Orefice consegue fazer Dora desistir do casamento com o Perfeito da Camara Municipal da cidade, o que resulta numa união entre os dois que mostra um amor diferente, sempre cuidado e muito partilhado entre os dois. Dessa união vai nascer o pequeno Giosuè, ou em português Josué ou José.
Pai, filho e o tio de Guido são levados para um campo de concentração e aqui começa uma das maiores e melhores cenas de cinema e da coragem de um homem. Mas nesta viagem Dora também embarca provando novamente o amor que tem por Guido.
Então para Josué, inicia-se aqui um grande jogo segundo o pai. É preciso fazer mil pontos e todas as torturas sofridas pelos judeus são escondidas pelo pai, como jogos. Por exemplo, quando o general alemão vai explicar as regras do campo, Guido oferece-se para a tradução para dizer que aquilo é um jogo, que não devem pedir comida, para que o filho não se aperceba do horror que aquilo envolve.
É o desenrolar da acção conseguimos perceber que Guido consegue sempre ocultar a verdadeira razão.
Guido encontra o seu cliente de vários anos que é doctor no campo de concentração. O doutor parece disposto a ajudar Guido, mas depois tudo se torna apenas num meio para conseguir desvendar uma charada. Guido desespera e vê como naquele caso, um problema tão grave como o dele é submetido para segundo plano.
O fim trágico com a morte de Guido no último dia que o campo é controlado por fascistas, é um abalo para os espectadores do filme, mas que nos deixa com o sorriso o facto de Josué conseguir o primeiro prémio: um tanque de guerra real que aparece vindo do Exército dos EUA.
Uma história que mostra como a vida é mesmo bela, e a grande inteligência de Guido ao conseguir ocultar aquele verdadeiro horror, e como consegue tornar a vida perfeita para a mulher e para o filho. Um filme que aconselho a ver, um livro que aconselho a ler.
A força de um home resiste a qualquer guerra.
Arrivedeci, Principessa*
sexta-feira, fevereiro 11, 2011
Sporting Clube de Portugal, um fenómeno.
Olhando para o título que eu escrevi, os sportinguistas são atraídos com vista a que eu vá falar bem do sporting, visto que, o título que seleccionei parece francamente positivo. Os outros adeptos sabem está claro que eu vim apenas para o achincalhamento e denegrição da imagem deixada por este real clube. Ou melhor, Surreal (sublinhe-se bem).
Antes de ir propriamente ao forro da questão, é natural que eu comece a achar que o S.C.P. faz de facto justiça ao seu nome. Cada vez mais o Sporting é isso mesmo, apenas e só desporto. É aquela tipica frase que os professores ensinam aos alunos: "ganhar ou perder é tudo desporto." É um pensamento que deve começar a entrar rapidamente na mente dos Sportinguistas. Aconselho ainda assim aos mais velhos a deixarem o clube devido ao aumento de probabilidade de ataque cardíaco. Sofre-se sempre até ao fim, e por vezes para nada.
E acho bem que Sporting seja de Portugal. Faz toda a lógica nos tempos que correm. Portugal é um país de sucessivas crises, demissões de primeiros ministros e toda a espécie de trafulhices (atenção: será dificil ultrapassar o Porto neste aspecto) e por isto mesmo é que se ajusta tanto ao nome do Sporting.
Só é pena de clube continuar a ter pouco...
Reparemos no seguinte aspecto que eu queria focar: os sportinguistas estão descontentes. Paulo Sérgio encontra-se também ele descontente com o facto de o Sporting não poder oferecer-lhe alternativas. Costinha demite-se porque continua descontente com a direcção do Sporting. A direcção do Sporting encontra-se descontente com o presidente e toda a gestão do clube além da parte desportiva que os deixa indignados. Bettencourt demite-se porque se encontra descontente basicamente com o Bairro de Alvalade todo e porque rebentou um tubo na canalização da sua sanita.
Isto levou a demissões. Demissões que não foram umas quaisquer. Bettencourt abandonou o cargo sem de facto ter abandonado (sim, porque ainda ninguem percebeu porque e que ele tem sempre qualquer coisa para dizer ao Jornal A Bola), Costinha demite-se (ou é demitido?) por aparentemente dizer verdades à cerca de aspectos relativos à grande instituição que é o Sporting Clube de Portugal.
Ao ver tantos lugares vagos, há claro uma onde de novos candidatos sempre a quererem entrar na esfera para resolver problemas. No entanto o fenómeno Sporting faz com que os candidatos se demitam de candidatos. É surreal. A grandeza do Sporting Clube de Portugal permite a demissão de pessoas que por e simplesmente não ocupam quaisquer cargos. Irónico.
Já para não falar que Paulo Sérgio que ao que parece é achincalhado por membros da direcção e adeptos do grande Sporting Clube de Portugal. Paulo Sérgio no entanto refere que irá dar sempre a cara e "levar com as balas".
É curioso que o Sporting está a dar pequenos passos para conseguir o estatuto do grande F.C.Porto. Lembro-me que adeptos do Porto e pessoas contratadas para o efeito (à que dar emprego a quem quer trabalhar!) é que costumavam perseguir, esbofetear, pontapear e ameaçar com armas jogadores, dirigentes e outras coisas, já para não falar na calhoada habitual ao autocarro do Sport Lisboa e Benfica.
Ora P.S. afirma aqui que está sujeito a levar com as balas, o que me só me dá para concluir duas coisas parecidas com o F.C.P.: O Sporting joga mal e além disso parece ter adquirido 25% do passe dos SuperDragões. Qualquer dia já se fala em Campeonato dos Túneis para os lados do Lumiar.
Antes de ir propriamente ao forro da questão, é natural que eu comece a achar que o S.C.P. faz de facto justiça ao seu nome. Cada vez mais o Sporting é isso mesmo, apenas e só desporto. É aquela tipica frase que os professores ensinam aos alunos: "ganhar ou perder é tudo desporto." É um pensamento que deve começar a entrar rapidamente na mente dos Sportinguistas. Aconselho ainda assim aos mais velhos a deixarem o clube devido ao aumento de probabilidade de ataque cardíaco. Sofre-se sempre até ao fim, e por vezes para nada.
E acho bem que Sporting seja de Portugal. Faz toda a lógica nos tempos que correm. Portugal é um país de sucessivas crises, demissões de primeiros ministros e toda a espécie de trafulhices (atenção: será dificil ultrapassar o Porto neste aspecto) e por isto mesmo é que se ajusta tanto ao nome do Sporting.
Só é pena de clube continuar a ter pouco...
Reparemos no seguinte aspecto que eu queria focar: os sportinguistas estão descontentes. Paulo Sérgio encontra-se também ele descontente com o facto de o Sporting não poder oferecer-lhe alternativas. Costinha demite-se porque continua descontente com a direcção do Sporting. A direcção do Sporting encontra-se descontente com o presidente e toda a gestão do clube além da parte desportiva que os deixa indignados. Bettencourt demite-se porque se encontra descontente basicamente com o Bairro de Alvalade todo e porque rebentou um tubo na canalização da sua sanita.
Isto levou a demissões. Demissões que não foram umas quaisquer. Bettencourt abandonou o cargo sem de facto ter abandonado (sim, porque ainda ninguem percebeu porque e que ele tem sempre qualquer coisa para dizer ao Jornal A Bola), Costinha demite-se (ou é demitido?) por aparentemente dizer verdades à cerca de aspectos relativos à grande instituição que é o Sporting Clube de Portugal.
Ao ver tantos lugares vagos, há claro uma onde de novos candidatos sempre a quererem entrar na esfera para resolver problemas. No entanto o fenómeno Sporting faz com que os candidatos se demitam de candidatos. É surreal. A grandeza do Sporting Clube de Portugal permite a demissão de pessoas que por e simplesmente não ocupam quaisquer cargos. Irónico.
Já para não falar que Paulo Sérgio que ao que parece é achincalhado por membros da direcção e adeptos do grande Sporting Clube de Portugal. Paulo Sérgio no entanto refere que irá dar sempre a cara e "levar com as balas".
É curioso que o Sporting está a dar pequenos passos para conseguir o estatuto do grande F.C.Porto. Lembro-me que adeptos do Porto e pessoas contratadas para o efeito (à que dar emprego a quem quer trabalhar!) é que costumavam perseguir, esbofetear, pontapear e ameaçar com armas jogadores, dirigentes e outras coisas, já para não falar na calhoada habitual ao autocarro do Sport Lisboa e Benfica.
Ora P.S. afirma aqui que está sujeito a levar com as balas, o que me só me dá para concluir duas coisas parecidas com o F.C.P.: O Sporting joga mal e além disso parece ter adquirido 25% do passe dos SuperDragões. Qualquer dia já se fala em Campeonato dos Túneis para os lados do Lumiar.
quarta-feira, fevereiro 09, 2011
Diz-me a verdade Fernando
Porque não mataste Ricardo Reis? Porque vive eternamente Álvaro de Campos?
Se eles viviam na tua mente foi porque morreram contigo. Porque mataste o "Mestre" e deixas-te viver quem não era feliz? Ouves-me e percebes a minha frustação? Sou eu louco por querer saber de quem deixas-te ao abandono eternamente nas páginas dos meus livros de Odes? Ou serás tu mais louco do que eu por deixares viver eternamente alguém que não existe?!
Sabes bem que Ricardo Reis teria de respeitar o Fado e Campos tinha entrado na decadência por já não sentir como queria as máquinas. Perdoa-me por te falar na primeira pessoa, mas leva isto como sinal de amizade, porque se Caeiro era o teu próprio mestre, o meu mestre és tu. Sei que não me levarias a sério, mas o dom da poesia flui em ti, na Ode Triunfal de Campos, no Livro de Odes de Reis e nos poemas bucólicos do "Guardador de Rebanhos". Se em tudo isto não encontrares razão, ao menos deixa-me ser teu aprendiz pela tua inteligência.
Sabes Fernando, Saramago já te fez o favor de assasinar Ricardo Reis no "Ano da morte de Ricardo Reis" e já existem publicações da morte de Campos. Mas eu não concordo na maneira como eles assasinaram os teus poetas. Não aceito e tu não ias aceitar também. Eu vou partir à procura de quem os assassinou. E sei que vou encontrar quem cometeu horrendo crime. Prometo que serão mortos da maneira como tu querias.
Se eles viviam na tua mente foi porque morreram contigo. Porque mataste o "Mestre" e deixas-te viver quem não era feliz? Ouves-me e percebes a minha frustação? Sou eu louco por querer saber de quem deixas-te ao abandono eternamente nas páginas dos meus livros de Odes? Ou serás tu mais louco do que eu por deixares viver eternamente alguém que não existe?!
Sabes bem que Ricardo Reis teria de respeitar o Fado e Campos tinha entrado na decadência por já não sentir como queria as máquinas. Perdoa-me por te falar na primeira pessoa, mas leva isto como sinal de amizade, porque se Caeiro era o teu próprio mestre, o meu mestre és tu. Sei que não me levarias a sério, mas o dom da poesia flui em ti, na Ode Triunfal de Campos, no Livro de Odes de Reis e nos poemas bucólicos do "Guardador de Rebanhos". Se em tudo isto não encontrares razão, ao menos deixa-me ser teu aprendiz pela tua inteligência.
Sabes Fernando, Saramago já te fez o favor de assasinar Ricardo Reis no "Ano da morte de Ricardo Reis" e já existem publicações da morte de Campos. Mas eu não concordo na maneira como eles assasinaram os teus poetas. Não aceito e tu não ias aceitar também. Eu vou partir à procura de quem os assassinou. E sei que vou encontrar quem cometeu horrendo crime. Prometo que serão mortos da maneira como tu querias.
segunda-feira, fevereiro 07, 2011
É continuar a distribuir Magalhães, senhor Engenheiro
Caro amigo, companheiro, camarada, engenheiro (duvida à cerca deste cargo), senhor, vossa excelência e claro, primeiro ministro do esbelto país de Portugal
Espero que esteja tudo bem consigo, tirando o facto de estar de mal estar de barriga e dores de cabeça de cada vez que é atacado pelo sindrome de Crise. É giro verificar como continua empenhado em manter o titulo que vem ganhando de à uns anos para cá.
Falo claro do título de Empregado do Mês Vobis, Worten e com sorte, operador do mês da TMN. Nunca vi nenhum primeiro ministro com tanto jeito para esse negócio e por isso congratulo-o por se esforçar tanto nessa área. É pena que isso contribua pouco para Portugal sair da crise, se não já eramos um dos mais ricos do mundo.
Mas talvez seria bom ler essa coisas que se vendem por ai em resmas de papel, chamados, penso eu, de jornais e até revistas. Ou então ligar o seu Magalhães e consultar as Noticias na Web. Web, é aquilo da internet senhor primeiro ministro... Sim, essa mesmo que tem aquele e'zinho no ambiente de trabalho... sim, quando abre o computador... Mas tem de inserir a pen da tmn... Essa branca... Não! Essa é a do orçamento de estado... Sim, essa da TMN. Muito bem. agora vá ao google e pesquise EDUCAÇÃO+PORTUGAL.
Comece a ver noticias.
Bem então eu destaco antes que voce termine o processo (espero que consiga terminar antes do magalhães "dar o berro") esta noticia: 35% dos alunos de 15 anos já chumbaram pelo menos uma vez.
Repare na "boa" colocação que temos: 5 lugar! Só superado por Espanha, Luxemburgo, França e Bélgica.
Curioso que todos estes países tem um enorme número de emigrantes portugueses, mas isto é apenas um método para o achincalhamento da nação por minha parte e para o perturbar claro.
É giro verificar que mais de 1/3 dos alunos portugueses com 15 anos chumbou. Então para contrariar os dados faça lá aquilo que quer fazer, de não existirem retenções e de os alunos passarem de um ano para o outro.
Acho que era a melhor medida para disfarçar problemas como sempre... Neste país é o que custumamos fazer... E melhor senhor primeiro ministro, continue a vender PC's e coisas assim para disfarçar os reais problemas da Educação. Uma salva de palmas para você, que curiosamente, acabou o seu CURSO num fim-de-semana. Será que você nunca chumbou, ou nessa altura já vendia magalhães?
Parabéns e um forte abraço. Já agora, deixe-me o seu número que um vizinho meu, que é um chato do tamanho do mundo, precisa de um projecto e você tem fama de Não ser engenheiro, logo, há aquela probabilidade de vir tudo a baixo.**
See you, and pratice Tecnic English Sir.
Espero que esteja tudo bem consigo, tirando o facto de estar de mal estar de barriga e dores de cabeça de cada vez que é atacado pelo sindrome de Crise. É giro verificar como continua empenhado em manter o titulo que vem ganhando de à uns anos para cá.
Falo claro do título de Empregado do Mês Vobis, Worten e com sorte, operador do mês da TMN. Nunca vi nenhum primeiro ministro com tanto jeito para esse negócio e por isso congratulo-o por se esforçar tanto nessa área. É pena que isso contribua pouco para Portugal sair da crise, se não já eramos um dos mais ricos do mundo.
Mas talvez seria bom ler essa coisas que se vendem por ai em resmas de papel, chamados, penso eu, de jornais e até revistas. Ou então ligar o seu Magalhães e consultar as Noticias na Web. Web, é aquilo da internet senhor primeiro ministro... Sim, essa mesmo que tem aquele e'zinho no ambiente de trabalho... sim, quando abre o computador... Mas tem de inserir a pen da tmn... Essa branca... Não! Essa é a do orçamento de estado... Sim, essa da TMN. Muito bem. agora vá ao google e pesquise EDUCAÇÃO+PORTUGAL.
Comece a ver noticias.
Bem então eu destaco antes que voce termine o processo (espero que consiga terminar antes do magalhães "dar o berro") esta noticia: 35% dos alunos de 15 anos já chumbaram pelo menos uma vez.
Repare na "boa" colocação que temos: 5 lugar! Só superado por Espanha, Luxemburgo, França e Bélgica.
Curioso que todos estes países tem um enorme número de emigrantes portugueses, mas isto é apenas um método para o achincalhamento da nação por minha parte e para o perturbar claro.
É giro verificar que mais de 1/3 dos alunos portugueses com 15 anos chumbou. Então para contrariar os dados faça lá aquilo que quer fazer, de não existirem retenções e de os alunos passarem de um ano para o outro.
Acho que era a melhor medida para disfarçar problemas como sempre... Neste país é o que custumamos fazer... E melhor senhor primeiro ministro, continue a vender PC's e coisas assim para disfarçar os reais problemas da Educação. Uma salva de palmas para você, que curiosamente, acabou o seu CURSO num fim-de-semana. Será que você nunca chumbou, ou nessa altura já vendia magalhães?
Parabéns e um forte abraço. Já agora, deixe-me o seu número que um vizinho meu, que é um chato do tamanho do mundo, precisa de um projecto e você tem fama de Não ser engenheiro, logo, há aquela probabilidade de vir tudo a baixo.**
See you, and pratice Tecnic English Sir.
Quem responde às cartas que não te escrevo?
São horas de dormir
Mas o sono foi-se
A biologia quer-me ainda preso por mais uns minutos...
E eu divago no profundo de mim
De como é dificil
Não falar, não estar
E sobretudo não permanecer.
Porque aquilo que falo, não chega
Aquilo que digo, não se distingue
Aquilo que penso, dilui-se no ar
E o que escuto não é mais que meras palavras.
Porque eu preciso de sentir
Porque eu preciso de exprimir
Do verso solto que eu faço
Sobretudo de te ouvir
De ver, escutar.
Eu não sei se passo,
Apenas de isso mesmo.
De ser "um ser" ou ser "o ser"
Cada vez que olho através da janela que não existe.
Porque eu sou eu, e tu és tu.
E os passáros voam.
As serpentes rastejam neste mar de folhas
E tu és tu. Eu sou eu.
E o Nós?
Perguntas ao vento, quem sabe?
Perguntas ao mar, quem vive?
Perguntas ao céu, quem voa?
Mas perguntas sempre a ti propria, e não sabes...
Quem sente?
Porque eu sou eu e tu és tu.
E as palavras são curtas para eu falar
E porque são pequenas para eu escrever
E porque custam dizer para eu as ouvir
E porque... porque não?
Porque sou eu e tu, porque não nós?
E porque não está hoje o céu estrelado?
Será que brilha o céu amanhã?
Ou será que estará o rio mais limpo?
Porque o que sei, é que eu sou eu e tu és tu.
E para quando será o Nós?
Mas o sono foi-se
A biologia quer-me ainda preso por mais uns minutos...
E eu divago no profundo de mim
De como é dificil
Não falar, não estar
E sobretudo não permanecer.
Porque aquilo que falo, não chega
Aquilo que digo, não se distingue
Aquilo que penso, dilui-se no ar
E o que escuto não é mais que meras palavras.
Porque eu preciso de sentir
Porque eu preciso de exprimir
Do verso solto que eu faço
Sobretudo de te ouvir
De ver, escutar.
Eu não sei se passo,
Apenas de isso mesmo.
De ser "um ser" ou ser "o ser"
Cada vez que olho através da janela que não existe.
Porque eu sou eu, e tu és tu.
E os passáros voam.
As serpentes rastejam neste mar de folhas
E tu és tu. Eu sou eu.
E o Nós?
Perguntas ao vento, quem sabe?
Perguntas ao mar, quem vive?
Perguntas ao céu, quem voa?
Mas perguntas sempre a ti propria, e não sabes...
Quem sente?
Porque eu sou eu e tu és tu.
E as palavras são curtas para eu falar
E porque são pequenas para eu escrever
E porque custam dizer para eu as ouvir
E porque... porque não?
Porque sou eu e tu, porque não nós?
E porque não está hoje o céu estrelado?
Será que brilha o céu amanhã?
Ou será que estará o rio mais limpo?
Porque o que sei, é que eu sou eu e tu és tu.
E para quando será o Nós?
sexta-feira, fevereiro 04, 2011
Plano De Guerra.
-Foge!
Eu não sei o que se passa...
-Foge!
-Mas o que se passa papá?
-Foge! Tu e a tua mãe! Escondam-se lá em baixo na cave.
-Papá... Vens conosco?
-Eu já lá vou ter filho, mas agora faz esse favor ao pai, fazes?
-Papá, e podemos jogar ao jogo das pedrinhas e dos castelos?
-Podemos querido, podemos. Mas agora vai lá para baixo com a tua mãe, sim?
-Sim Papá. Eu vou.
...
(O papá gosta muito de ti Sahid. Um dia vais perceber o que é o amor...)
...
As nuvens cresceram, e sinto o meu pé descalço. Espera, eu não sinto nada!
É noite escura e eu não vejo nada, mas o meu pé não está lá. Nem o meu pé, nem parte da minha perna. O que se passa? Devo ter desmaiado e agora tenho isto tudo pisado.
Ao longe oiço o barulho de balas atravessadas pelo vento, de explusões, agitação e caos. Entendo tudo. A minha perna não é uma perna. A minha perna está desfeita lá ao fundo no mar... Sinto-me incapaz. Incapaz.
Mas o pior é que vejo destroços por cima de mim. Pelos vistos não vou morrer com a bomba que aterrou ali a bocado, mas sim de fome.
E o meu filho? O meu pequeno filho. Será que ele foi para a cave com a mãe?
- Sahid?!!! Onde estás Sahid?!!!
Não obtenho resposta. Olho para o que resta da casa. Será que eles sobreviveram? Rastejo até à escada de acesso ao túnel que dirige a cave. Esta parte está intacta. Pelo menos eles sobreviveram de certeza.
Finalmente consigo ver a minha perna, ou o que resta dela. Estou a sangrar em abundância... Não sei se consigo aguentar até alguém chegar. No entanto, ainda arranjo um pano que talvez resulte para estancar o sangue. Acho que tenho boas hipóteses, mas tenho um corte tão profundo na outra perna que será muito dificil conseguir. Dói-me tudo. Tenho fome e sede. Não sei se conseguirei sobreviver.
O meu pequeno Sahid. Tenho saudades dele. Será que não o vou ver mais? Estou a experimentar o sentimento duro de perder um filho, mas sei que é ele que me vai perder a mim. Acho que já a algumas horas que sei isso...
E Ariana? Alá os proteja. Protejerá melhor que eu, se ficar incapaz. Mas sei que nem isso vou ficar, e não quero sujeitar-me a essa humilhação. Sei que vou morrer brevemente, não sei ainda é quando...
Gostava que eles soubessem os dois o quanto os amava, e não vou poder dizer-lhes... Eu não sei o que fazer. Não consigo chegar perto deles, e eles estão melhor lá em baixo. O bombardeamento ainda não acabou...
Isto é um som de um F-16 dos Infiéis Americanos? Sei que vai ser agora o momento final... O meu país é uma terra perigosa, mas muito mais desde que chegaram estes invasores. A minha nação será sempre a minha nação.
Oiço o missil. Vai cair aqui perto...
Será que vai doer, morrer? Talvez não. Pelo menos não me doeu a primeira bomba... talvez Alá me dê um lugar do paraiso. Só queria o meu filho, o meu pequeno Sahid...
Sahid!! Que Alá esteja convosco.
...
- Papá? Onde estás tu papá?
- O Papá não volta mais amor...
- Mas ainda não tinhamos jogado ao jogo dos castelos e das pedrinhas...
- O Papá agora foi para junto do avô
- Mas onde está o Papá?
- O Papá foi para onde vão os Heróis, Said...
- Mamã... onde vão os heróis?
- Isso só Alá sabe...
- Também posso ir ter com o papá?
- Não querido, só quando fores muito velhinho...
- Mas eu quero mesmo ir para o pé do pai... Quero ser um herói como o papá!
- Sim meu querido. És o meu herói. Sahid, não chores. O papá morreu como um verdadeiro herói.
- E posso ser o Homem Aranha?
...
Eu não sei o que se passa...
-Foge!
-Mas o que se passa papá?
-Foge! Tu e a tua mãe! Escondam-se lá em baixo na cave.
-Papá... Vens conosco?
-Eu já lá vou ter filho, mas agora faz esse favor ao pai, fazes?
-Papá, e podemos jogar ao jogo das pedrinhas e dos castelos?
-Podemos querido, podemos. Mas agora vai lá para baixo com a tua mãe, sim?
-Sim Papá. Eu vou.
...
(O papá gosta muito de ti Sahid. Um dia vais perceber o que é o amor...)
...
As nuvens cresceram, e sinto o meu pé descalço. Espera, eu não sinto nada!
É noite escura e eu não vejo nada, mas o meu pé não está lá. Nem o meu pé, nem parte da minha perna. O que se passa? Devo ter desmaiado e agora tenho isto tudo pisado.
Ao longe oiço o barulho de balas atravessadas pelo vento, de explusões, agitação e caos. Entendo tudo. A minha perna não é uma perna. A minha perna está desfeita lá ao fundo no mar... Sinto-me incapaz. Incapaz.
Mas o pior é que vejo destroços por cima de mim. Pelos vistos não vou morrer com a bomba que aterrou ali a bocado, mas sim de fome.
E o meu filho? O meu pequeno filho. Será que ele foi para a cave com a mãe?
- Sahid?!!! Onde estás Sahid?!!!
Não obtenho resposta. Olho para o que resta da casa. Será que eles sobreviveram? Rastejo até à escada de acesso ao túnel que dirige a cave. Esta parte está intacta. Pelo menos eles sobreviveram de certeza.
Finalmente consigo ver a minha perna, ou o que resta dela. Estou a sangrar em abundância... Não sei se consigo aguentar até alguém chegar. No entanto, ainda arranjo um pano que talvez resulte para estancar o sangue. Acho que tenho boas hipóteses, mas tenho um corte tão profundo na outra perna que será muito dificil conseguir. Dói-me tudo. Tenho fome e sede. Não sei se conseguirei sobreviver.
O meu pequeno Sahid. Tenho saudades dele. Será que não o vou ver mais? Estou a experimentar o sentimento duro de perder um filho, mas sei que é ele que me vai perder a mim. Acho que já a algumas horas que sei isso...
E Ariana? Alá os proteja. Protejerá melhor que eu, se ficar incapaz. Mas sei que nem isso vou ficar, e não quero sujeitar-me a essa humilhação. Sei que vou morrer brevemente, não sei ainda é quando...
Gostava que eles soubessem os dois o quanto os amava, e não vou poder dizer-lhes... Eu não sei o que fazer. Não consigo chegar perto deles, e eles estão melhor lá em baixo. O bombardeamento ainda não acabou...
Isto é um som de um F-16 dos Infiéis Americanos? Sei que vai ser agora o momento final... O meu país é uma terra perigosa, mas muito mais desde que chegaram estes invasores. A minha nação será sempre a minha nação.
Oiço o missil. Vai cair aqui perto...
Será que vai doer, morrer? Talvez não. Pelo menos não me doeu a primeira bomba... talvez Alá me dê um lugar do paraiso. Só queria o meu filho, o meu pequeno Sahid...
Sahid!! Que Alá esteja convosco.
...
- Papá? Onde estás tu papá?
- O Papá não volta mais amor...
- Mas ainda não tinhamos jogado ao jogo dos castelos e das pedrinhas...
- O Papá agora foi para junto do avô
- Mas onde está o Papá?
- O Papá foi para onde vão os Heróis, Said...
- Mamã... onde vão os heróis?
- Isso só Alá sabe...
- Também posso ir ter com o papá?
- Não querido, só quando fores muito velhinho...
- Mas eu quero mesmo ir para o pé do pai... Quero ser um herói como o papá!
- Sim meu querido. És o meu herói. Sahid, não chores. O papá morreu como um verdadeiro herói.
- E posso ser o Homem Aranha?
...
quarta-feira, fevereiro 02, 2011
Ideias de um (justamente) Idiota
Ideia nº1 - Os politicos deviam desaparecer. Aquele parlamento está cada vez pior. Há revoltas em África e separaram a somália
Ideia nº2 - O rancor, a ingorância e a infantilidade das pessoas deveria acabar neste mundo. Há pessoas que estão mal por razões tão estúpidas
Ideia nº3 - O David Luiz faz mais falta ao Porto que ao Benfica. (Cao Azul) Com David Luiz o Benfica leva 5 no Dragão. Sem David Luiz consegue ganhar 2-0 mesmo acabando com um a menos.
Ideia nº4 - Justamente isto: Expulsar o Fábio Coentrão deixa-me sem comentários. Com 2 faltas cometidas um jogador está na rua... Bem prefiro não falar.
Ideia nº5 - Palermice. Devia haver mais cromos como eu que só dizem estupidezes* (reparem nesta palavra) e que tentam fazer pelo menos as pessoas não pensar nos problemas. No entanto, não tente por muita gente desta, porque individuos como eu, são desprovidos de inteligencia. Somo agora mais uma: Carlos Lopes.
Ideia nº6 - Reclames do Pingo Doce. Irritantes, irritantes, irritantes.
Ideia nº7 - A Manuela Moura Guedes na Sic. Rir x 3.
Ideia nº8 - Deus quer-nos felizes e sem problemas, por isso inventou a cerveja. O pior é a ressaca do diabo.
Ideia nº9 - Académica vs Guimarães. Vai ser giro ver as duas cidades tao iguais e tao rivais.
Ideia nº10 - Amor. Amor parvo, pacovio, estupido, preguiçoso, atrasado, completamente a anhar, mas de tudo, o melhor sentimento do mundo.
Ideia nº11 - Não publico esta porque 11=corno xD
Ideia nº2 - O rancor, a ingorância e a infantilidade das pessoas deveria acabar neste mundo. Há pessoas que estão mal por razões tão estúpidas
Ideia nº3 - O David Luiz faz mais falta ao Porto que ao Benfica. (Cao Azul) Com David Luiz o Benfica leva 5 no Dragão. Sem David Luiz consegue ganhar 2-0 mesmo acabando com um a menos.
Ideia nº4 - Justamente isto: Expulsar o Fábio Coentrão deixa-me sem comentários. Com 2 faltas cometidas um jogador está na rua... Bem prefiro não falar.
Ideia nº5 - Palermice. Devia haver mais cromos como eu que só dizem estupidezes* (reparem nesta palavra) e que tentam fazer pelo menos as pessoas não pensar nos problemas. No entanto, não tente por muita gente desta, porque individuos como eu, são desprovidos de inteligencia. Somo agora mais uma: Carlos Lopes.
Ideia nº6 - Reclames do Pingo Doce. Irritantes, irritantes, irritantes.
Ideia nº7 - A Manuela Moura Guedes na Sic. Rir x 3.
Ideia nº8 - Deus quer-nos felizes e sem problemas, por isso inventou a cerveja. O pior é a ressaca do diabo.
Ideia nº9 - Académica vs Guimarães. Vai ser giro ver as duas cidades tao iguais e tao rivais.
Ideia nº10 - Amor. Amor parvo, pacovio, estupido, preguiçoso, atrasado, completamente a anhar, mas de tudo, o melhor sentimento do mundo.
Ideia nº11 - Não publico esta porque 11=corno xD
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