O mundo reserva ao ser
A beleza de interpolar uma rima
Uma lembrança... um pensamento
Algo que não sai de cima
Da minha mente perdida,
No meu corpo dolente
Que finge secretamente
A dor que não sente.
Diz Pessoa, afirma e sublinha
Dor que é dor num poema
É demasiado fingida
E nos faz pensar o tema.
E afinal o que somos nós?
Restos de poeiras cósmicas
A boiar no universo do pensar
Na universalidade do pesar
E reescreve a minha alma
Atenta e firme
De quem fala, sente e pensa
Dentro do meu ser Sublime
Sem comentários:
Enviar um comentário