quinta-feira, junho 30, 2011

Tick-tack

Tempo leva
Tempo suga
Tempo pára
Tempo: fuga.

Contra-tempo, rasgo
Contra-tempo, perco
Segundos de mim
E sem querer me cerco
Ao longe sem fim.

Vago, tempo concreto
Na procura do sempre
O eterno é discreto
Na vivacidade de quem caí
E nunca mais se levanta.

Tempo é coveiro,
Tempo é berço,
Tempo é parteiro
De um novo começo.

E de todos os segredos
Que a Terra nos dá a conhecer
Revolta-me saber:
Tão pouco tempo, tanta coisa para fazer!

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