Sofrimento,
Forma de estar,
Forma de ser,
Ser Humano.
Ninguém exulta, ninguém quer
Ninguém escuta, ninguém fere
Eterno letárgico sofrimento.
E ouso eu, esquecê-lo?
Esquecê-lo não, mas atenuá-lo
Contigo, com o mundo, com a voz
De quem me chama no silêncio
De quem me grita quando estamos sós
Um momento... um momento.
Sou eu, sou tu, sou nós.
Vagos passos do amanhecer tardio
Que ecoa nesta estrada de alcatrão
E me vira o coração,
Eternamente o miocárdio,
Eternamente paixão.
Silêncio, sofrimento,
Eu, tu, rimo-nos de tudo sem nos vermos
Rimo-nos de tudo e choramos. Choramos de tanto nos rirmos
E por vezes só choramos.
Porque eu sou tu, quando tu és eu,
E assim nos ligamos,
Como tal nunca me aconteceu.
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