Forróbodó. Um termo esquisito, mas tão aplicável ao estado que nos encontramos em Portugal. Forrobodó, penso eu, como mero leigo que sou, quer dizer confusão e folia juntas. Rebaldaria é em Portugal, e só em Portugal. Introduzi assim o tema porque, para além de querer dar palha e encher a página, é um tema que rima com Justiça Portuguesa.
Estou mesmo a ver um slogan para um reclame face à Justiça Portuguesa. "Zero de Justiça, zero de preocupação, zero de aumentos, reina a insatisfação".
Mas não é só brincadeira. É até um caso bem sério. 13 anos depois a Judiciária chegou a uma conclusão que pelos vistos 3/4 da população portuguesa já tinha chegado e mesmo 7 ou 8 espanhóis: Rui Pedro foi raptado por aquele tal amigo. Ora eu digo que fiquei surpeendido com esta afirmação. Mas não pensem que foi pelo tempo que a PJ demorou a olhar de "novo ângulo" sobre o caso, mas sim o facto do caso ainda não ter sido, como a maioria, arquivado.
Portanto, há um tipo que é visto por umas quantas pessoas num carro a falar com um miudo de bicicleta. Apesar de as pessoas não terem a certeza de quem era, pelos vistos o miudo desapareceu e ninguem toma por suspeito esse tal senhor. Passado 13 anos a PJ resolve pensar que se calhar esse individuo estará envolvido. Não sei porquê mas é esquisito.
É esquisito porque normalmente em Portugal o caso ou é arquivado ou simplesmente arrasta-se até mais infinito. A segunda opção é para casos de corrupção. Não sei se conhecem o Apito Dourado, do qual nunca percebi bem as decisões do processo, e que com aquelas provas evidentes de escutas, consegue reduzir tanto a pena dos dirigentes envolvidos, o que sem duvida, não me admira.
Ou o processo Casa Pia que decorre ao longo de anos e ainda ninguem percebeu se afinal o caso está encerrado ou não. São coisas tipicamente Portuguesas. Deixar e deixar. Arrastar até à exaustão.
Qualquer dia reabrem o processos do homicidio do Rei D. Carlos... Enfim. Viva o Sporting e as suas exibições que sempre nos alegram mais devido à palermice pegada do seu futebol!
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