A veia corre saltitando vermelha
Ritmica e inocente
De quem vem precocemente
Aos designios do miocárdio
Quem sou eu e esse mal que tu me fazes?
Esse mal que me obriga a render-me às tuas pazes
Esse mal que me percorre o corpo inteiro
Esse mal que passa no coração primeiro
Que grita solenemente
No fundo da minha alma
E se solta delinguente
Na minha tarde mais calma
E quem manda nele?
Nesse tão nobre sentimento
Que outro ser humano nutre
Ninguem sabe ninguem pensa
Ninguem balança no sustento
De uma vida de criança
E do meu pensamento
Que se dirige num rimbombar
Para o teu ouvido e rapidamente
Para o teu coração e me deixa sem ar.
E das-me a tua mão:
- Ensina-me a voar...
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