Às vezes não me apetece escrever, ou melhor, não me apetece publicar o que escrevo, mas hoje vou fazê-lo porque acho que é certo.
Há pessoas que nos fazem sentir nós mesmos, que nos fazem sentir como crianças, e nos fazem regressar à inocência e à infinitésima infância. Regressamos ao ponto zero, a um novo mundo de realidades e sentidos, de escolhas, de prazeres e ideias.
O tom com que vos falo parece o de um puto apaixonado, mas não. Por enquanto não há ninguém que preencha esse espaço. No entanto a minha paixão é a própria vida, os amigos, as experiências entre tantas outras coisas. Os sorrisos cruzam o espaço quando estamos assim envolvidos por este clima.
É por isso que me lembra as crianças que riem de qualquer coisa mesmo quando estão com fome ou em estados muito debilitados. Eu gosto bastante de crianças e o sorriso delas é algo inesquecivel e sobretudo puro e inocente. É um sorriso verdadeiro.
Há pessoas que não descolam da nossa mente nem da nossa carne, mas também há as que nem chegam a tocar-nos com as unhas. As pessoas que não descolam, amamo-las, queremo-las. São essas que nos fazem sentir nós e por isso dizemos que não amamos só pelo que as pessoas são mas também do que nós somos quando estamos com elas.
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