Por detrás da cortina espreito
Rosa-carmim, vestido lilás
O peito ofegante, um deslize curvado
Uma trança escondida nesse sorriso rasgado
Mil sóis recordam, tempos de laranja-lima
Perdidos e encontrados no faz-de-conta,
No baú da memória que guardo na gaveta de cima
E abro para contar esta história.
Batem à porta,
E eu, ainda bêbedo de sono, pergunto nesse instante:
Quem bate assim, com tamanha força de gigante?
Do outro lado, a voz de menina,
A voz de mulher que entra no relâmpago
Da minha mente, galopante somente dizendo:
Daniel? Ainda não foi desta que mudei de mundo...
Recordo então quem me fala
E por vezes há ainda uma réstea de esperança
Que sobra neste meu ser,
Mas assim fico a olhar a porta,
Para as malas que ela já fez e desfez,
Disposta a mudar tudo e a sair deste nosso mundo
E eu digo: Não vás...
Mas ela parece não ouvir. Estou mudo.
Ela não quebra essa regra,
E assim fico eu vivendo as emoções de jovem,
Que num dia de devaneio, Se suicide por inteiro,
O seu coração que cai prostado, agora.
Nesse chão geladamente cheio.
Foste embora...
terça-feira, setembro 28, 2010
sábado, setembro 18, 2010
Eleição
Está na hora de mudar,
O Rumo da nação, do país,
É a hora de governar,
E tirar o rosto que não condiz
Não boicotes a nova eleição
Apesar de por vezes parecer a solução
Porque para elegeres alguem que não queres
Alguem sem ideias, sem imaginação
Que não luta, que promete
Mas no fundo não tem nada que interesse
Mas não!
Não uses a mesma solução
Não fiques em casa a dar aso à abstenção
Levanta-te e vota,
Luta e revolta é o prato do dia
Dá força a um novo candidato
Que não seja do governo ou da oposição
Usa antes um pequeno e dá-lhe a mão
Porque muitas vezes pode ser essa a solução
Essa mão que lhe dás pode ser
Aquilo que te vai fazer nascer,
Mas para este país será que há solução?
Desigualdade, Justiça, falta de aplicação
Divida, pedidos sem solução
Enquanto o PSD governa fica o PS na reserva
E quando acaba a bateria
Entra o PS para a chefia.
O Rumo da nação, do país,
É a hora de governar,
E tirar o rosto que não condiz
Não boicotes a nova eleição
Apesar de por vezes parecer a solução
Porque para elegeres alguem que não queres
Alguem sem ideias, sem imaginação
Que não luta, que promete
Mas no fundo não tem nada que interesse
Mas não!
Não uses a mesma solução
Não fiques em casa a dar aso à abstenção
Levanta-te e vota,
Luta e revolta é o prato do dia
Dá força a um novo candidato
Que não seja do governo ou da oposição
Usa antes um pequeno e dá-lhe a mão
Porque muitas vezes pode ser essa a solução
Essa mão que lhe dás pode ser
Aquilo que te vai fazer nascer,
Mas para este país será que há solução?
Desigualdade, Justiça, falta de aplicação
Divida, pedidos sem solução
Enquanto o PSD governa fica o PS na reserva
E quando acaba a bateria
Entra o PS para a chefia.
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