Rasgou-se o teu pano vermelho
Sobre o lado amarelo, a roupa quente,
Os sapatos molhados,
De tempos ausentes,
Em noites perdidas e olhares afogados
Acreditar na prefeição
É abraçar a desilusão,
Desistir do medo, guardar o segredo
Aumentar a confusão e dar asas ao enredo
Que se desenrola na palma da mão.
As fatias de espuma que lanças
Sobre o frio dos dias de setembro,
É a mesma que deixas nas noites de agosto,
Um nome que não sei,
Um nome que não gosto.
Sofrer é terrível, mas necessário.