A espada cruza os ares na longínqua Alagaesia, terra de dragões e cavaleiros. Ninguém me manda ler Eragons, nem Eldests nem Brisingers. Ninguem. É apenas uma busca, um sonho, uma fuga ao dia-a-dia, na bitola de quem encaixa pedra sobre pedra, estaca sobre estaca, erguendo uma personalidade, uma mentalidade, um rosto.
"Jovem com talento sonha alto...", e eu procuro sonhar, procuro na base do encontrar, um poema num desenho, encontrar um estranho, com o Sam The Kid moldo personalidades, atribuo idades, procuro assim muitas e novas identidades. Procuro e encontro, porque a vida me dá, espécie de segredo que nos fará, viver, este enredo. Quero gostar, quero ver, quero amar, ser um miudo produtivo, ser profissional no bom sentido, no desenho da vida que escrevo com caneta sem apagar a tinta preta que me leva a loucura, vida dura que perdura sempre à perna, ela não é eterna.
No sentido busco a face na plateia, que me leva a outro lugar, numa outra dianteira, na base do creativo-lógico, eu crio e rimo e só jogo no analógico, dessas fases da vida bem ou mal passadas, elas não são erradas, mas estão atrofiadas, por outra vidas que passam e tu não vês, nem se quer a palavra que está escrita tu lês?
É facil e barato, procura no chinês, que a realidade vai surgir das duas às três. E é levado para outro mundo, outro tempo, outro segundo, uma realidade quadrada vamos do punhal a espada, e nada parece. Acordo e pergunto, não fujo do assunto, o teu órgão já foi doado, foste operado, a tua vida não tem mais lugar se não deitado, e enquanto tentas sobreviver, voltas a reviver, tudo aquilo que tens a perder. Espera aí, vou contigo! E a teu lado sigo o caminho, a morte e dura realidade, a capacidade de mortal de quem nunca vai ficar, de quem nunca vai errar, nem o buraco a si no chão cavar. Eterno.