Tempestade, rispidez
De pH acido,
Que degrada e rasga
Que decalca a ténue
Praça.
Que limpa a minha alma
De rasgos ténues de sol
Que persegue os passos errados
Da monotonia que é rotina,
E nos deixa amarrados
A uma espessa camada de nevoeiro
Cai forte-fraca-fria,
Ora tocada a vento
Ora a vento tocada.
E vem assim se afirmando
Na escassa e nova madrugada
De quem sabe, De quem sente
De quem ouve o murmuro do riacho
Da pedra que cai, do fogo ardente
E murmura novamente no meu canto
Densamente de um pranto
Rasgado e pingado
Um tanto.